sábado, 23 de julho de 2011

Qual é o Brasil que você quer?

Diariamente somos surpreendidos por denuncias de corrupção; vivemos em uma sociedade que banalizou a si mesma. Diante desses fatos, sempre pensamos em um país melhor; sem desigualdades, sem corrupção, sem crimes; um lugar onde reine a paz, harmonia, respeito, lealdade, honestidade e outros bons adjetivos.
Mas o que você faz por esse Brasil que você tanto sonha?
Você é mais um daqueles que pega as canetas de seu trabalho e leva para a sua casa, pois sabe que a empresa logo providenciará outra?
Você sempre mente ou omite durante sua declaração de IR?
Você costuma estacionar seu veiculo em fila dupla?
Você compra CD’s e DVD’s falsificados?
Você ainda se lembra da pessoa que recebeu seu voto nas ultimas eleições?
Você mesmo fazendo tudo isso, ainda tem alguma esperança no Brasil?
Há um velho ditado que diz: “Nós somos a mudança que queremos ver.”; mas o que você faz para ser a mudança que você tanto deseja?
Afinal, de quem depende o futuro da nação?
Como diria o eterno Cazuza:
“Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação”

O futuro, não depende de ninguém mais a não ser você mesmo.
Não seria melhor se todos nós fizéssemos a nossa parte?
Quando começarmos a fazer nossa parte, ai sim poderemos exigir algo das pessoas que governam a nação (Pessoas essas, escolhidas por nós mesmos.).
A sociedade brasileira tem o costume de achar que tudo o que vem de fora é melhor, e que não somos capazes de fazer igual, ou melhor; se nós mesmos não acreditamos em nós, quem irá acreditar? Já provamos para nós mesmos que não precisamos ser apenas o “País do futebol e do carnaval” (Que péssima imagem para um país.); mas também podemos ser o país da honestidade, o país do progresso, o país das oportunidades, o país do futuro; mas que futuro? Se as pessoas que aqui habitam não acreditam em um futuro melhor (Aliás, acreditam sim, mas não o buscam, esperam que ele venha do céu.), qual futuro terá o nosso país?
Você quer um país com mais coisas boas?
Por que ainda não começou a fazer a sua parte?
A mudança não depende de apenas um pequeno grupo, depende de todos nós.

Enquanto escrevia essas linhas, me lembrei dessa canção de Ivan Lins

Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam orvalhos
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá





23 de Julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Características das personagens de desenhos animados: Pica-Pau

 Olá, nesse post, irei mostrar as características das personagens do desenho animado “Pica-Pau”.

No desenho “Pica-Pau”, encontramos as seguintes personagens:

Pica-Pau: Além de ser o protagonista da série animada, essa personagem retrata o imperialismo Ianque, com suas cores baseadas na bandeira norte-americana; o Pica-Pau retrata muito mais do que o cotidiano da vida de um pássaro astuto, que sempre leva vantagem sobre todos os demais personagens; retratando o período Pós-Guerra, com influência da Guerra Fria. O Pica-Pau, famoso por ser dar bem em todas, mesmo que exploda ou alague a casa do vizinho (Isso te lembra algo?); que se vê no direito de usurpar o cargo do xerife para aniquilar os malfeitores; que prega a inferioridade intelectual dos povos indígenas.
O Pica-Pau, muitas vezes apareceu entrando em restaurantes, e saindo sem pagar a conta, deixando um enorme prejuízo.
O Pica-Pau se sobressai sobre todas as outras personagens dessa história; e quando algo não sai como ele planejava e termina chorando, ele mostra “Não foi dessa vez, mas aguarde.”. E no próximo episódio o mostra dando a volta por cima e mais uma vez, destruindo seus inimigos.

Zeca Urubu: Um sujeito esperto, que vive de pequenos golpes, o típico espertalhão; poderíamos fazer uma análoga aos brasileiros, pois quando a série foi criada, era um período de grandes relações comerciais Brasil-EUA; o povo brasileiro famoso por seu “Jeitinho Brasileiro”, que sempre “passa a perna” nos outros. Essa comparação seria triste se não fosse bizarra.
Urubu vive dos restos, de sujeira; a situação sanitária do Brasil na época, não era das melhores.

Leôncio: Uma morsa Sueca, Leôncio é o vizinho chato, ele fica sempre na defensiva, só se faz notar quando o Pica-Pau atrapalha seus interesses; assim representando toda a Europa Ocidental, que se recuperava da destruição Pós-Guerra.

Meany Ranheta: Como o próprio nome diz uma personagem ranheta, que sempre fica furiosa com o Pica-Pau, muitas vezes o Pica-Pau invade o espaço dela, e ela ameaça revidar, nunca entrou em confronto direto com o Pica-Pau, sempre vivendo de ameaças, algumas por motivos bizarros, como comer no restaurante e sair sem pagar a conta. Apesar de nunca ter confrontado diretamente com o protagonista da história, eles sempre estão brigando, e sempre em lados opostos; podendo-se concluir que ela retrata a União Soviética.

Toquinho e Lasquita: São os sobrinhos da personagem principal, sempre são defendidos pelo tio, são perfeitas miniaturas do esperto Pica-Pau; sempre que entram em confusão, chamam o tio para os tirarem do apuro. Esses dois representam os países capitalistas que recorriam ao poderio norte-americano para não saírem derrotados, seja militarmente ou financeiramente.

Professor Grossenfibber: Representa o conhecimento cientifico da nação; com suas experiências bizarras, ele sempre coloca o Pica-Pau em situações de risco. Possui uma ligeira semelhança com Albert Einstein.


Professor Dingle Dong : O paradoxo do personagem acima; nanico, ele representa o conhecimento inimigo (Leia-se: comunista.), suas experiências que nunca dão certo, mostram a superioridade do Prof. Grossenfibber.



Agora que você já conhece as características de cada um, com qual você se identifica mais?


Obrigado

1 de julho de 2011

Saúde, um problema de todos

 Vivemos em um mundo repleto de doenças, muitas dessas patologias podem ser evitadas com ações preventivas, como é o caso da Dengue. As instituições sanitárias ao realizarem trabalhos de prevenção e combate, encontram dificuldades, pois algumas pessoas tem receio em permitir que os órgãos responsáveis façam vistorias em seus imóveis.
  Em 31 de outubro de 1904; foi aprovada na então capital federal, Rio de Janeiro, uma lei que tornava obrigatória a vacinação da população para efetuarem matrículas escolares, conseguirem emprego formal, viagens, hospedagens e casamentos; a população logo começou uma revolta, que marcou a história do país, conhecida como "Revolta da Vacina"; essa ideia foi proposta por Oswaldo Cruz, que desejava uma melhoria na qualidade de vida da população; o povo mesmo sabendo dos riscos da situação em que se encontravam, ainda assim resistia a essa nova realidade.
 Não adianta o governo tenta fazer sua parte, se os maiores interessados não colaborarem; para que se alcance os resultados esperados. É preciso esforço conjunto das organizações de saúde e da sociedade, pois somente assim é possível alcançar uma saúde pública de qualidade.


Texto escrito para a avaliação mensal de Redação, no dia 01 de julho de 2011; quando divulgarem a nota, eu postarei aqui.